* 박선옥。


― the only limits we have are the ones we set for ourselves, the right way isn’t the only way.


* trivia。


001. Conversa com brinquedos enquanto os conserta.002. Tem pavor de elevadores, sempre optando por escadas (rolantes ou não). Diz que “elevador sem alma”é mais perigoso que brinquedo possuído. Infelizmente, seu ortopedista não pensa o mesmo.003. Adora contar histórias folclóricas levemente assustadoras para crianças. Em especial, histórias perturbadoras sobre bonecas que choravam à noite.004. Faz profecias brincalhonas (ou assustadoras): “Esse ursinho vai te proteger… a não ser que você esqueça ele fora do quarto.”005. Não se abala com barulho, caos, inventores incompetentes e marionetistas psicóticos.006. Serve chá, docinhos ou remédios tradicionais sem aviso, e fica magoada se os recusam por algum motivo.

007. Acredita que alguns brinquedos a obedecem e, por isso, fala com brinquedos quebrados como se fossem seus netos rebeldes.008. A elitização do bairro a irrita profundamente, porque ela acredita na magia das mãos humanas — algo incompatível com o shopping moderno.009. Gosta de dar nomes para ferramentas. Seu alicate se chama “Hani”. Seu martelinho de madeira é “Sik”. E ela fica genuinamente irritada quando alguém mexe neles sem pedir permissão.010. Ao entrar no Gounjae Center de manhã, ela sempre cumprimenta as paredes: “Vamos trabalhar, meu querido?”011. Usa chá como diagnóstico emocional, decide o chá de cada pessoa pela “energia do rosto”: Se você parece triste, chá de jujuba. Se parece agitado, crisântemo. Se parece irritado, ela só coloca a xícara na sua mão e vai embora.


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Park Sunok cresceu entre o cheiro de maresia e madeira úmida, em uma vila portuária onde artesãos simples criavam beleza a partir do que encontravam — pedaços de barco velho viravam bonecos marinheiros, restos de tecido se tornavam bonecas para festivais xamânicos. Era um mundo pobre, mas inventivo, cheio de mãos marcadas e sorrisos cansados. Foi ali que Sunok aprendeu sua primeira verdade: coisas feitas com carinho duram mais que coisas feitas com pressa.Ainda criança, durante o caos da Guerra da Coreia, ela descobriu que tinha um talento curioso — devolvia vida aos brinquedos quebrados. Restaurava rodas, amarrava fios internos, recolava olhos de vidro. Dizia que “brinquedos entendem quando alguém se importa”. E por saber disso, as crianças da vila sempre batiam à sua porta com pequenas tragédias em miniatura: um coelho sem orelha, uma marionete com o peito rachado, a caixa de música que parou de cantar. Sunok arrumava tudo, mesmo quando o mundo lá fora parecia impossível de consertar.Aos 18 anos, carregando apenas um baú de ferramentas herdado do avô, ela se mudou para Busan. Trabalhou em oficinas pequenas e barulhentas, sempre no canto mais silencioso — aquele onde bonecas antigas eram desmontadas com delicadeza quase cirúrgica. Entre artesãos que circulavam pelos portos, ela aprendeu técnicas em que misturavam tradição e engenhosidade e, por isso, nos anos 1970, ganhou um apelido: A halmoni que sussurra para bonecas.A fama veio devagar, mas constante. Mães a temiam pelo jeito enigmático; crianças, por outro lado, vinham correndo, fascinadas por histórias de brinquedos que “têm alma cansada” ou “voltam para casa sozinhos quando sentem saudade”. Era estranho, doce e um pouco assustador — exatamente na medida certa para se tornar lenda de bairro.Quando o Gounjae Center abriu em 1992, o proprietário, Seokwoo, insistiu para que ela fizesse parte do novo projeto. Sunok hesitou. Tinha medo que shopping fosse sinônimo de barulho demais e madeira de menos. Mas o tempo estava pesando em seus ombros, e o box oferecia estabilidade. Aceitou. O lugar era pequeno, mas ali ela construiu um mundo só seu — cheiro de verniz, ferramentas alinhadas, bonecos esperando por uma segunda vida.A clientela cresceu. Tantos brinquedos quebrados, tantas histórias. Até que, em 1997, o box virou loja. A Peekaboo Toys nasceu com a assinatura silenciosa de Sunok nas paredes: desenhos de animais fofos com olhos tristes demais para o público infantil, pincelados à mão. E, como tudo nela, pegou essa delicada contradição — um lugar colorido, mas melancólico; acolhedor, porém ligeiramente assombrado.Hoje, Sunok vê a Peekaboo como um tipo de refúgio imperfeito — desgastado, caótico, cheio de invenções malfeitas, mas vivo. Um espaço onde cada brinquedo guarda memórias esquecidas, onde cada prateleira parece respirar. E, por mais silenciosa que seja, todos sabem: se alguém tentar destruir o Gounjae Center, será a fúria calma de Sunok que se levantará primeiro.


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* profile。


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  • full name.  Park Sunok (박선옥)

  • also known as. A halmoni que sussurra para bonecas; Sun halmoni; Park ajumoni;

  • date of birth.  21 / 05 / 1938

  • age.  86 anos

  • gender.  Feminino

  • pronouns.  Ela / dela

  • sexual orientation.  Heterossexual

  • occupation.  Proprietária da Peekaboo Toys e restauradora tradicional de brinquedos

  • birthplace.  Tongyeong, Gyeongsang do Sul, Coreia do Sul

  • current home.  Dongnae, Busan, Coreia do Sul

  • parents.  Park Eunggi (falecido; pai) e Ji Seonhwa (falecida; mãe)

  • siblings.  Park Sunmi (falecida; irmã mais velha)

  • other family members.  (filho); (filha); Shin Daon (neto); (neto); (neta)

  • significant other.  Nenhum — viúva há décadas, nunca se interessou em reconstruir a vida amorosa

  • positive traits.  Acolhedora, serena, minuciosa, intuitiva, sábia, dedicada, protetora

  • negative traits. Teimosa, enigmática, supersticiosa, evasiva, reservada, lenta para confiar, insistente


Park Sunok é feita de doçura discreta, sabedoria antiga e excentricidade deliberada — o tipo de avó que te oferece chá enquanto prevê, com muita tranquilidade, que sua semana será difícil porque “sua aura amanheceu desalinhada como um boneco mal costurado”.Ela se move devagar, mas observa rápido. Tem aquela gentileza quieta que não precisa ser anunciada, e uma paciência que parece ter sido treinada por décadas conversando com engrenagens teimosas. Para os íntimos, é calorosa — ajeita golas, oferece amuletos, segura mãos tremidas sem dizer palavra. Mas por trás do sorriso tranquilo, existe um humor seco que surge como flecha certeira: comentários sutis, irônicos, que desmontam qualquer pompa, especialmente quando o inventor maluco torrava todo o orçamento. Bom, a culpa era dela, então podia colocar em quem quisesse.E então há seu misticismo peculiar. Sunok acredita que brinquedos absorvem sentimentos. Não explica isso como superstição; explica como quem está relatando uma lei da natureza. Às vezes, fica olhando para uma boneca imóvel por longos minutos, como se estivesse ouvindo algo que ninguém mais percebe. E, quando finalmente fala, é com frases que parecem poema ou presságio — sempre deixam alguém desconfortável, encantado ou os dois.


* cnn.


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  • 001. PROTEÇÃO & CONFIDÊNCIA — (F/M) Gunwoo trabalha na Peekaboo Toys e vê Sunok como alguém que precisa de uma rede de apoio — e acaba se tornando essa rede sem perceber. Ele a ajuda com sacolas, troca lâmpadas na loja, mexe no celular dela, ouve suas reclamações e acaba se tornando a “pessoa que ela chama quando precisa de qualquer coisa”.

  • 002. CLIENTE LEAL — (F/M) Alguém que frequenta a Peekaboo Toys desde criança ou adolescência, e que ainda traz seus brinquedos para a Sunok “dar uma olhada”. Eles conversam sobre vida, memórias e pequenas dores do dia a dia — sempre com Sunok oferecendo um doce ou um amuleto “para proteger o coração”.

  • 003. COLECIONADOR OBCECADO — (F/M) Alguém fascinado por brinquedos antigos, caixas de música, bonecas de porcelana ou amuletos tradicionais. Toda vez que aparece, transforma a loja em um “debate arqueológico”, enquanto Sunok explica histórias que ela mesma talvez tenha inventado.


😜

GENERAL: Player +25! Não tenho gatilhos específicos, porém sinto desconforto com cenas gráficas de abuso sexual e suicídio. Temas de interesse são geral, angst, crack, fluffy e friendship. Apenas. E claro, não jogo temas sensíveis com menores de idade.DISCLAIMER: Uma coisa óbvia, mas que sempre é necessário repetir, a Sunok é uma personagem criada por mim e as ações/falas dela não me representam como pessoa. Tendo qualquer problema, peço por gentileza que me chame em ooc pra conversar e esclarecer os fatos pra resolver da melhor forma possível.